O teatro guianense contemporâneo: entrevista com Odile Pedro Leal

Autores

  • Rosária Cristina Costa Ribeiro Universidade Federal de Alagoas
  • Karina de Oliveira Barboza Universidade Federal de Alagoas
  • Odile Pedro Leal Sem registro de afiliação

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i25p280-286

Resumo

Atriz formada pelo Conservatório Nacional Superior de Bordeaux, diretora de teatro, dramaturga e diretora artística do Grand Théâtre Itinérant de Guyane (Grand T.I.G), sucessor, desde 2017, do Guyane Art Théâtre, Odile Pedro Leal também foi responsável pela missão cultural no Conselho Regional da Guiana entre 2010 e 2012. Podemos dizer que Pedro Leal é uma mulher plural, como a Guiana, como o teatro guianense. Em sua tese de doutorado, Pedro Leal desenvolve o conceito de teatro caché-montré, um teatro presente no cotidiano guianense, especialmente centrado em torno do carnaval: “O carnaval é um teatro escondido, pois dispensa o estrado ou o palco, assim como o profissionalismo do ator para sua realização, e é um teatro mostrado, pois é visivelmente encenado.” (PEDRO LEAL, 2000, p. 37).

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Biografia do Autor

  • Rosária Cristina Costa Ribeiro, Universidade Federal de Alagoas

    Doutora em Estudos Literários, atualmente é docente do curso de Licenciatura em Letras-Francês na Universidade Federal de Alagoas – UFAL.

  • Karina de Oliveira Barboza, Universidade Federal de Alagoas

    Graduanda do curso de Letras-Francês da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Referências

Pedro Léal, O. (2000). La geste de Fem’Touloulou dans le carnaval créole de la Guyane française: un théâtre caché-montré. L’Annuaire théâtral, (28), 35-43. https://doi. org/10.7202/041436ar

A capa foi composta pela designer Ana Luíza Costa Ribeiro e busca representar a diversidade cultural e étnica da Guiana Francesa. Dois elementos se destacam: em primeiro plano vemos uma referência à Touloulou, personagem da tradição carnavalesca. Como inspiração para os tons e composição cromática, teve-se como referência o ensaio Touloulou do fotógrafo guianense Ronan Liétar e nas cores da própria bandeira. Ao fundo, temos representada uma releitura da arte Timbé, elemento marcante das artes plásticas guianenses.

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Publicado

2022-12-22

Edição

n. 25 (2022): Especial Literatura da Guiana Francesa

Seção

Entrevista

Licença

Copyright (c) 2022 Rosária Cristina Costa Ribeiro; Karina de Oliveira Barboza

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Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Como Citar

O teatro guianense contemporâneo: entrevista com Odile Pedro Leal. (2022). Cadernos De Literatura Em Tradução, 25, 280-286. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i25p280-286