Proposta de tratamento para hipersensibilidade dentinária à base de biovidro em diferentes veículos. Estudo morfológico in vitro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2015.83957Abstract
Objetivo:
comparar in vitro o efeito do pó de biovidro associado a diferentes veículos na obliteração de túbulos dentinários expostos antes e após desafio erosão/abrasão (DEA). Métodos: 72 fragmentos de dentina humana foram tratados por ácido fosfórico a 30%, Gluma Desensitizer® e irradiação com laser Nd:YAG isoladamente ou associados ao biovidro. Metade dos espécimes de cada grupo foi submetida ao DEA, ou seja, imersões em ácido cítrico e saliva artificial, seguido de escovação. Estes procedimentos foram repetidos 3 vezes ao dia por 3 dias. Os espécimes foram preparados para análise morfológica por microscopia eletrônica de varredura. As eletromicrografias de varredura foram analisadas qualitativamente e quantitativamente, onde a área relativa de túbulos abertos em relação à área total das imagens com e sem DEA foram comparadas por teste ANOVA complementado pelo teste de Tukey (p<0,05). Resultados: maiores alterações morfológicas apareceram nos grupos Nd:YAG e no grupo biovidro + ácido fosfórico a 30%. O grupo Gluma sem DEA apresentou área relativa de túbulos abertos menor que os outros grupos. Houve tendência de redução dessa área nos grupos com biovidro após o DEA, especialmente no grupo biovidro + ácido fosfórico a 30%. Os resultados sugerem que o ácido fosfórico a 30% pode ser um veículo promissor para a aplicação do pó de biovidro para o tratamento da HD. Relevância: encontrar outras formas promissoras de utilizar o biovidro na redução da HD em longo prazo, já que o biovidro é um material bioestimulador com capacidade de promover deposição de hidroxiapatita.
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