Refugee food as an identity and identification resource

Authors

  • Célia Toledo Lucena Universidade de São Paulo. Centro de Estudos Rurais e Urbano

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v32i2p116-134

Keywords:

Refugees, Food, Cultural differences, Identity and Identification

Abstract

This article aims to promote a theoretical discussion about refuge, identity,  ethnic borders,  migratory  food  and  reflect  on  Middle  Eastern  cuisine  as  a  way  of  identifying  and building/maintaining  refugee  identities  in  thecapital  of  São  Paulo.  And  start  discussions about   the   effects   of   cultural   differences   and   the   strategies   of   cultural   resistance   and translation. It is taken into account that cuisine and its practices are full of representations and meanings and that foodculture is an ethnic marker. Refugees are marked by mobile identities, cultural  hybridisms  and  feelings  of  belonging  to  their  place  of  origin.  This  flow  of  refugees from Syria, starting in 2013, with the installation of restaurants and the sale of takeaway food, undoubtedly  stimulates  the  expansion  of  the  multicultural  atmosphere  of  the  city  of  São Paulo, which is marked by a “diasporic cosmopolitanism”.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Célia Toledo Lucena, Universidade de São Paulo. Centro de Estudos Rurais e Urbano

    Pesquisadora do CERU (Centro de Estudos Rurais e Urbanos), USP. Mediadora do GEMI (Grupo de Estudos Migrações e Identidade). Com pesquisas sobre migrantes e refugiados, diferenças culturais, fronteiras, comida étnica, identidade, memória.

References

ACNUR. Statistical online database. Brasília (DF), 2017. Disponível em: http:www.unhcr.org

BHABHA, H. O local da cultura. Belo Horizonte:UFMG, 1998.

BARTH,F. Grupos étnicos e suas fronteiras.In:POUTIGNAT, P.; STREIF-FENART, J. Teorias da etnicidade. São Paulo: UNESP, 1998.

BOURDIEU, P. La distincion critique sociale du jugement. Paris:Minuit, 1979.

CASTLES, S. Contextualização: entendendo a migração global:uma perspectiva desde a transformação social. Rev. Inter. Mob. Humana,Brasília, Ano XVIII, n. 35, p. 11-43, jul./dez., 2010.

CASTLES, S.; MILLER, M. La era de la migracion. Mexico: Universitad Autonoma de Zacatecas, SEGO, INM:Colosio, 2004.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano:artes de fazer. Petrópolis:Vozes, 1994.

CONTRERAS, J.;GRACIA, M. Alimentação, sociedade e cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2011.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.

HARVEY,D.A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992.LEI 9474/97: Estatuto Nacional do Refugiado. Presidência da República, Casa Civil, 22 de julho de 1997.

LUCENA, C. Ensinar para aprender a viver em um novo mundo. Cadernos CERU,São Paulo, v.31, n.1, p. 268-280, 2020.

LUCENA, C. Migrações contemporâneas e impasses identitários: algumas teorias e conceitos. Cadernos CERU, São Paulo, v. 30, n.1, p. 19-49, jun. 2019.

MACIEL, M.E. Uma cozinha à brasileira. Estudos Históricos, Rio de Janeiro,n.33, p.25-39, 2004.

MINTZ, S. Comida e Antropologia: uma breve revisão. Revista Brasileira de Ciências Sociais,v.16,n.47, 2001.

PINHO, F. Novos refugiados sírios trazem facetas inéditas da culinária árabe. Folha de S. Paulo, São Paulo, 9 mar. 2021. Caderno Comida, B 13.

PORTELLI, A. Ensaios de História Oral.São Paulo: Letra e Voz, 2010.

RODRIGUEZ, M.L. Cultura y migración: los procesos de naturalización de la diferencia. Migración, Desplazamiento forzado y Refugio. Quito: Programa Andino de Derechos Humanos y Democracia. UASB-PADH/UNION EUROPEIA/GRUPO SOCIAL FEPP/PLAN MIGRATIÓN, 2005.

RUSHDIE, S. Imaginary homelands. London: Granta Books, 1991.

SAYAD, A. A imigração ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: USP, 1998.

SEIXAS,R. Migração simbólica e dialética da identidade cultural nos processos de migração. Brazilian Journal of Latin American Studies,v. 15, n. 29,p.14-37,2017. Disponível em:https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2016.128802

SIMMEL, G. Sociologia da refeição.Estudos Históricos, Rio de Janeiro,n.33, p.154-166, 2004.

THOMSON, A. Histórias (co)movedoras: história oral e estudos de migração. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 22, n.44, p.341-364, 2002.

TRUZZI, O. Assimilação re-significada: novas interpretações de um velho conceito. Dados–Revista de CiênciasSociais, Rio de Janeiro, v.55, n.2,p. 517-553, 2012.

URBANTASTE. Disponível em www.uol.com.br/urbantaste/noticias redação/2019/08/27/conheça-7-restaurantes-comandados-por-refugiados-em-sao-paulo.htm.Acesso em:14jun. 2021.WILLIAMS, R. Cultura.São Paulo: Paz e Terra, 1992.

Published

2021-12-20

How to Cite

Lucena, C. T. . (2021). Refugee food as an identity and identification resource. Cadernos CERU, 32(2), 116-134. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v32i2p116-134