Entre o capitalismo de Estado e o Behemoth: o Instituto de Pesquisa Social e o fenômeno do fascismo

Autores

  • Gustavo J. T. Pedroso Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i15p151-180

Palavras-chave:

Teoria Crítica , Nazismo , Marxismo , Capitalismo de Estado

Resumo

Segundo uma leitura bastante difundida, a Teoria Crítica desenvolvida no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt sofreu uma mudança fundamental no início dos anos 40, mudança esta que teve como um de seus principais catalisadores a interpretação do nazismo por Friedrich Pollock. O presente artigo questiona alguns aspectos desta leitura com base em textos de Horkheimer e Adorno, e procura apontar algumas outras possibilidades.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ADORNO, T. W. “Anti-Semitism and Fascist Propaganda”. In: Gesammelte Schriften, 8.II. Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1972.

ADORNO, T. W. “Fortschritt”. In: Stichworte. Kritische Modelle 2. In: Gesammelte Schriften, 10. Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1977.

ADORNO, T. W. “The Psychological Technique of Martin Luther Thomas’ Radio Addresses”. In: Gesammelte Schriften, 9. Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1975.

ADORNO, T. W. “Spätkapitalismus oder Industriegesellschaft?”. In: Gesammelte Schriften, 8.I. Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1972.

BENJAMIN, W. Obras escolhidas I: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1993.

BUCK-MORSS, S. The Origin of Negative Dialectics: Theodor W. Adorno, Walter Benjamin and the Frankfurt Institute. Nova York: The Free Press, 1977.

COOK, D. The Culture Industry Revisited: Theodor W. Adorno on Mass Culture. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers, 1996.

JAY, M. La Imaginación dialéctica: una historia de la Escuela de Frankfurt. Madri: Taurus, 1989.

HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

HORKHEIMER, M. “Autoritärer Staat”. In: HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W. Walter Benjamin zum Gedächtnis. (Mimeo). Nova York: Institut für Sozialforschung, 1942.

HORKHEIMER, M. e ADORNO, T. W. Dialektik der Aufklärung. In: Gesammelte Schriften, 3. Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1981.

KATZ, B. “The Criticism of Arms: the Frankfurt School goes to War”. The Journal of Modern History, vol. 59, n. 3, pp. 439-478, set. 1987.

KELLNER, D. “Tecnologia, guerra e fascismo: Marcuse nos anos 40”. In: MARCUSE, H. Tecnologia, guerra e fascismo. São Paulo: Ed. Unesp, 1998, pp. 21-69.

LOUREIRO, I. A revolução alemã, 1918-1923. São Paulo: Ed. Unesp, 2005.

NEUMANN, F. Behemoth: the Structure and Practice of National Socialism 1933-1944. Nova York: Harper & Row, 1966.

POLLOCK, F. “State Capitalism: Its Possibilities and Limitations”. In: ARATO, A.; GEBHARDT, E. The Essential Frankfurt School Reader. Nova York: Continuum, 2002.

SCHEUERMANN, W. Between the Norm and the Exception: the Frankfurt School and the Rule of Law. Cambridge: MIT, 1994.

WIGGERSHAUS, R. A Escola de Frankfurt: história, desenvolvimento teórico, significação política. Rio de Janeiro: Difel, 2002.

Downloads

Publicado

2009-12-04

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pedroso, G. J. T. (2009). Entre o capitalismo de Estado e o Behemoth: o Instituto de Pesquisa Social e o fenômeno do fascismo. Cadernos De Ética E Filosofia Política, 2(15), 151-180. https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i15p151-180