Calendários de mulheres nuas, batons e loções afrodisíacas: artefatos simbólicos e arquétipos ligados ao gênero, desejo e processos de dominação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v39i2p69-79Palavras-chave:
Lygia Pape, Maria Eugenia Chellet, Wanda Pimentel, Feminismo, SexualidadeResumo
O presente artigo trata de três obras de arte produzidas nas décadas de 1960 e 1970 por Lygia Pape, Wanda Pimentel e Maria Eugenia Chellet. Todas as três colocam em cena o corpo de mulheres ambientado em distintas situações onde discursos normativos da sexualidade e processos de dominação são evidenciados. As principais fontes de pesquisa para este artigo foram depoimentos das artistas, entrevistas, textos de exposições, além de uma literatura dirigida à sexualidade feminina e aos mecanismos de estabelecimento de relações de dominação.
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Acessado em: 22/05/2020.
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