Arbítrio e os fins da política: reflexões à luz do republicanismo de Philip Pettit
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i37p13-23Palavras-chave:
Philip Pettit, liberdade, republicanismo, arbitrariedade, espaço públicoResumo
Situando-se entre a liberdade positiva, de fundamento aristotélico, e a liberdade como ausência de impedimentos, que remonta à tradição liberal, o ideal de não-dominação, a partir do qual Philip Pettit estrutura o seu conceito de liberdade, empreende uma recuperação de elementos de diferentes matrizes do pensamento republicano, em especial a noção de não-arbitrariedade. Partindo da teoria política estruturada por Pettit e de seu diálogo com autores da tradição liberal, o propósito do presente artigo é o de apresentar elementos que permitam investigar a existência de conexões, nas democracias contemporâneas, entre a crescente limitação do espaço público e a instauração de práticas e governos arbitrários, que resultam na total negação do ideal republicano de liberdade
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