A figura do pária rebelde na teoria política de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v1i28p36-50Palavras-chave:
Pária Rebelde – Liberdade – Política − Hannah Arendt.Resumo
O presente texto tem por objetivo discutir o potencial heurístico da figura do pária como figura de resistência. Para tanto, entendemos que a resistência é uma opção entre a liberdade e a necessidade. Esse par conceitual representa bem as posturas assumidas no interior da questão judaica pelo judeu vitimizado, que Hannah Arendt, inspirada por Max Weber, chamou de pária. O pária é a condição do judeu no mundo. Todavia, ele pode ser um parvenu arrivista que busca salvaguardar a própria vida em detrimento da perda de direitos, ou um rebelde, que via coragem e postura heróica se entende com o mundo visando à liberdade e à garantia de direitos políticos, não só os seus, mas de todos que possam se encontrar sob a égide da opressão, uma vez que entendemos que resistir é uma obrigação dos oprimidos. Para enfrentamento destas questões, tomamos como texto central a obra The Jewish Writings de Hannah Arendt, e elegemos como metodologia a exegese textual, já consagrada nos estudos filosóficos.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Ricardo George de Araújo Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.