Justiça e equidade em John Rawls
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1517-0128.v2i27p114-128Palavras-chave:
Justiça, Equidade, Valores morais, Pluralismo razoável, Liberalismo políticoResumo
O presente artigo se propõe a desenvolver uma exposição da concepção política de justiça como equidade de John Rawls, atentando especialmente para o que o autor sustenta ser seus traços morais. (i) À guisa de uma breve introdução, a primeira parte do texto pretende contextualizar e justificar a prioridade conferida à obra Justiça como equidade – uma reformulação. (ii) A segunda parte explicita a “teoria ideal” como horizonte de análise da justiça. (iii) No curso da argumentação apresentada por Rawls, à terceira parte importa fazer a reconstrução das “ideias fundamentais” requeridas à delimitação da concepção política de justiça, enfatizando os seus aspectos morais. (iv) Por fim, prosseguindo na caracterização da teoria da justiça de John Rawls, a quarta e última parte examina os princípios da justiça proposta como incentivadores ao desenvolvimento de duas faculdades morais. De um modo geral, para o filósofo americano a teoria justiça como equidade é na verdade a mais razoável forma de liberalismo político que tenta articular um conjunto de valores morais, aplicáveis por excelência às instituições políticas e sociais da chamada “estrutura básica”. Uma instância distinta das demais relações associativas, tais como as relações familiares e pessoais.
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Referências
KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. 2ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
MILL, John Stuart. Utilitarismo. Porto: Porto Editora, 2005.
RAWLS, John. Justiça como equidade. Uma reformulação. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
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