O automóvel como não lugar: construindo um significado para o fetiche da mercadoria, do jornalismo esportivo ao jornalismo automotivo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-1507.v22i2p317-336Palavras-chave:
Automóvel, Fetiche, Supermodernidade, Jornalismo, ComunicaçãoResumo
O significado do automóvel foi reconfigurado pelas corridas de carro e depois pelo fordismo, acentuando o valor simbólico que carrega como mercadoria. Utilizando conceitos de fetiche em Marx e de supermodernidade em Augé, o autor passeia pelas relações do automóvel com o espaço para mostrar a divisão que houve no jornalismo especializado em carros. Na sociedade do excesso, enquanto o jornalismo esportivo cobre o automobilismo, que ele mesmo inventou, ao jornalismo automotivo cabe decifrar a ressignificação do automóvel.
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