Angola e Moçambique (40 anos): os intelectuais e a utopia no romance africano

Autores

  • Sueli da Silva Saraiva Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.v0i27.98615

Palavras-chave:

intelectual, romance africano, utopia, Angola, Moçambique

Resumo

Um espírito de utopia moveu a luta anticolonial nos países africanos até a vitória nos anos setenta. Já a penosa reconstrução da nação e seus efeitos na contemporaneidade deram lugar à perplexidade e à distopia, obrigando seus intelectuais a uma constante “retomada de iniciativa” (Balandier). Nestas quatro décadas de independência, a geração de escritores que em Angola e Moçambique testemunhou o nascimento da nação, continuou atenta às agruras socio-históricas e fazem ressoar a palavra literária como instrumento de resistência à velhas e novas  formas de opressão, sendo o romance o espaço de expressão preferencial.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Sueli da Silva Saraiva, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
    Professora efetiva  / Instituto de humanidades e Letras / disciplinas teoria da literatura; literaturas em língua portuguesa.Professora efetiva  / Instituto de humanidades e Letras / disciplinas teoria da literatura; literaturas em língua portuguesa.

Downloads

Publicado

2015-06-21

Edição

Seção

Dossiê 27: Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e o Pós-Independência

Como Citar

SARAIVA, Sueli da Silva. Angola e Moçambique (40 anos): os intelectuais e a utopia no romance africano. Via Atlântica, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 251–263, 2015. DOI: 10.11606/va.v0i27.98615. Disponível em: https://revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/98615.. Acesso em: 16 abr. 2024.