Prevalência de infecções de possível transmissão vertical em gestantes de um Hospital Universitário no Sul do Brasil

Autores

  • Carla V. Gonçalves Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
  • Anna Carolina A Peres Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
  • Daniel B Zatt Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
  • Natália do C Zanella Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
  • Eliana I Schneider Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
  • Patrícia Daros Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v49i6p526-532

Palavras-chave:

Prevalência. Gestantes. Infecção

Resumo

Modelo do estudo: Trata-se de estudo retrospectivo através de revisão de prontuários junto ao Servi- ço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU-FURG) das mulheres internadas no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia de 01/01/2012 a 31/12/2012. Objetivo: Avaliar a prevalência de infecções de possível transmissão vertical entre as gestantes atendidas em um Hospital Universitário. Métodologia: Foram incluídos os prontuários das gestantes que internaram para parto ou aborto e excluídas as mulheres não residentes no município. Foi preenchido questionário estruturado e pré-codificado, com os dados coletados da Declaração de Nascido Vivo (DNV) e/ou da ficha de internação da paciente. O diagnóstico de infecção foi confirmado pelos exames realizados na internação em anexo ao prontuário. Realizou-se a análise bruta e ajustada com o cálculo dos intervalos de confiança de 95%, o p- valor pelo teste de qui-quadrado no programa SPSS 19.0. Resultados: Entre 1070 mulheres incluídas no estudo 77 (7,2%) tinham alguma infecção, sendo 31 (2,9%) HIV, 29 (2,7%) sífilis, 11 (2%) toxoplasmose IgM, 5 (0,5%) hepatite C, 2 (0,2%) hepatite B e 2 co-infectadas. Após a análise ajustada observamos que as mulheres com menos de 5 consultas ou sem pré-natal tinham risco 2 e 5 vezes maior de ter infecção, respectivamente. Conclusões: Encontramos alta prevalência de infecções em gestante principalmente HIV e sífilis. Chamamos a atenção para o fato de que as mulheres que menos procuram o serviço de pré-natal são as mais vulneráveis a apresentarem alguma infecção

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Biografia do Autor

  • Carla V. Gonçalves, Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
    Professora Adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande
  • Anna Carolina A Peres, Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
    Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande
  • Daniel B Zatt, Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
    Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande
  • Natália do C Zanella, Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
    Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande
  • Eliana I Schneider, Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
    Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande
  • Patrícia Daros, Universidade Federal do Rio Grande. Faculdade de Medicina
    Acadêmico da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande

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Publicado

2016-12-08

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

1.
Gonçalves CV, Peres ACA, Zatt DB, Zanella N do C, Schneider EI, Daros P. Prevalência de infecções de possível transmissão vertical em gestantes de um Hospital Universitário no Sul do Brasil. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 8º de dezembro de 2016 [citado 19º de abril de 2024];49(6):526-32. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/127441