Aspectos bioquímicos do metabolismo de carboidratos em Biomphalaria glabrata

Autores

  • Metry Bacila Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Bioquímica e Biofísica, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v8i3p541-561

Palavras-chave:

O artigo não apresenta palavras-chave.

Resumo

Biomphalaria glabrata apresenta grande capacidade para metabolizar carboidratos, além de mecanismo ativo de biossíntese de carboidratos. Sabe-se que o conteúdo total de carboidratos que oscila entre 12-14% no peso total do organismo varia de acordo com condições específicas nas quais vive o molusco, por exemplo, durante períodos de jejum ou em condições de vida fora d’água. Mecanismo anaplerótico especial pode ser associado com os principais padrões biossintéticos do metabolismo de carboidratos, isto é, a operação da enzima “málica”. Essa última pode ser associada aos mecanismos respiratórios através do ciclo do TCA ou com a via significativa para a reoxidação do NADH formado durante a glipiruvato. B. glabrata é também muito peculiar no que se refere à regulação de níveis de NADP/NADPH e NAD/NADH, esse último sendo regulado pela desidrogenase de α-glicerofosfato de pé muscular, enquanto que a atividade de desidrogenase láctica é menos significativa para a reoxidação do NADH formado durante a glicólise. Além disso, foi ainda verificado que os tentáculos isolados de B. glabrata são capazes de mobilidade unidirecional na água. Tal mobilidade pode ser medida e usada como reagente biológico sensível para o estudo do efeito biológico de inibidores metabólicos e de moluscocidas e uma variedade de compostos quimoterapêuticos usados no tratamento da esquisostomose mansônica. A antena isolada é também muito sensível à ação de vários agentes farmacológicos.

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Publicado

1971-12-15

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

Aspectos bioquímicos do metabolismo de carboidratos em Biomphalaria glabrata. (1971). Revista Da Faculdade De Medicina Veterinária, Universidade De São Paulo, 8(3), 541-561. https://doi.org/10.11606/issn.2318-5066.v8i3p541-561