Arqueologia e Antropologia Laklãnõ: diálogo possível?

Autores

  • Alexandro M. Namem Universidade Federal de Roraima

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2016.137348

Palavras-chave:

Trajetória histórico-cultural Laklãnõ, Arqueologia e Antropologia, Interdisciplinaridade, Fragmentação do conhecimento

Resumo

O trabalho é uma reflexão sobre a importância do diálogo interdisciplinar e da correlação de diferentes dados (históricos, etnológicos e orais) para a produção do conhecimento sobre o povo Laklãnõ. O objetivo é chamar a atenção para a fragmentação do conhecimento produzido pela Arqueologia e Antropologia frente à multiplicidade de perspectivas a respeito da trajetória cultural deste povo indígena.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Alexandro M. Namem, Universidade Federal de Roraima



Referências

Andrello, G. 1999. De Profetas a Pregadores: A conversão tarurepáng à religião do sétimo dia. In: Wright, R. (Org.). Transformando os Deuses: os múltiplos sentidos da conversão entre os povos indígenas no Brasil. V.1. Campinas: Ed. UNICAMP: 285-308.
Baêta Neves, L.F. 1996. Antropologia e Arqueologia e a noção de totalidade. Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência, (16): 65-69.
Beck, A. 1970. Os sambaquis do Brasil Meridional. Anais do Museu de Antropologia da UFSC, Florianópolis, Ano III (3): 57-70.
Coelho dos Santos, S. 1973. Índios e Brancos no Sul do Brasil: a dramática experiência dos Xokleng. Florianópolis: Edeme.
Corteletti, R.; Dickau, R.; DeBlasis, P.; Iriarte, J. 2015. Revisiting the economy and mobility of southern proto-Jê (Taquara-Itararé) groups in the southern Brazilian highlands: starch grain and phytoliths analyses from the Bonin site, Urubici, Brazil. Journal of Archaeological Science, (58): 46-61.
Eble, A. 1973. Identificação arqueológica de padrões de povoamento e de subsistência na região do Alto Vale do Itajaí – Santa Catarina. Anais do Museu de Antropologia da UFSC, Florianópolis, Ano VI (6): 63-74.
Fossari, T. 2004. A população pré-colonial Jê na paisagem da Ilha de Santa Catarina. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis/SC.
Henry, J. 1964 [1941]. Jungle People: a Kaingáng tribe of the highlands of Brazil. New York: Vintage Books.
Iriarte, J.; DeBlasis, P.; Mayle, F.; Corteletti, R.; Fraidley, M.; Cardenas, M.; Souza, J.G. 2014. Paisagens Je Meridionais: Ecologia, História e Poder numa paisagem transicional durante o Holoceno tardio. Cadernos do
LEPAARQ (UFPEL), XI (22): 239-253.
Lavina, R. 1994. Os Xokleng de Santa Catarina: uma etnohistória e sugestões para os arqueólogos. Dissertação (Mestrado em Estudos Históricos Latino-Americanos) – Programa de Pós-Graduação em História, Instituto Anchietano de Pesquisas, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo/RS.
Machado, J.S. 2013. Território e memória na TI Xokleng. Projeto de Pesquisa (Pós-Doutorado) – Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP), São Paulo/SP.
Namem, A. 1994. Sobre a pré-história dos Botocudo do estado de Santa Catarina (Brasil). Revista de Arqueologia (Anais da VII Reunião Científica da Sociedade de Arqueologia Brasileira), 8(1): 157-165.
Namem, A..2015. Os Laklãnõ na região do Alto Vale do Itajaí, estado de Santa Catarina/SC, Brasil. In: Baines, S.; Silva, C.T. da; Fleischer, D.I.; Faleiro, R.P. (Org.). Variações Interétnicas: etnicidade, conflito e transformações. Brasília: IBAMA/UnB/Ceppac/IEB/ CAPES: 59-95.
Noelli, F. 1999. Repensando os rótulos e a história dos Jê no Sul do Brasil a partir de uma interpretação interdisciplinar. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo/MAE-USP (Anais da I Reunião Internacional de Teoria Arqueológica na América do Sul), Suplemento 3: 285-302.
Noelli, F. 1999-2000. A ocupação humana na região Sul do Brasil: Arqueologia, debates e perspectivas – 1872-2000. Revista USP, (44): 218-269.
Noelli, F. 2005. Rethinking stereotypes and the history of research about Jê populations in South Brazil. An interdisciplinary point of view. In: Funari, P.P.;
Zarankin, A.; Stovel, E. (Orgs.). Global Archaeological Theory. Contextual voices and contemporary thoughts. Heidelberg: Springer Verlag: 168-190.
Piazza, W e Eble, A. 1968. Arqueologia do Vale do Itajaí (Sítio Cerâmico Rio Plate). Blumenau em Cadernos, (9): 6-14.
Urban, G. 1978. A Model of Shokleng Social Reality. Ph. D. Dissertation (Anthropology). Chicago: The University of Chicago.
Urban, G. 1996. Metaphysical Community: the interplay of the senses and the intellect. Austin: University of Texas Press.
Viveiros de Castro, E. 1997. Society. In: Barnard, A.; Spencer, J.(Ed.). Encyclopedia of Social and Cultural Anthropology. London/New York: Routledge: 514-522.
Viveiros de Castro, E. 2002a. O conceito de sociedade em antropologia. In: Viveiros de Cartro, E. A Inconstância da Alma Selvagem – e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naify: 295-316.
Viveiros de Castro, E. 2002b. O nativo relativo. Mana, 8(1): 113-148.
Wiik, F. 2004. Christianity Converted: an ethnographic analysis of the Xokleng (Laklãnõ) indians and the transformations resulting from their encounter with pentecostalism. Ph. D. Dissertation (Anthropology). Chicago: The University of Chicago.

Downloads

Publicado

2016-12-24

Como Citar

Arqueologia e Antropologia Laklãnõ: diálogo possível?. (2016). Revista Do Museu De Arqueologia E Etnologia, 27, 226-230. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1750.revmae.2016.137348