Homoparentalidade feminina: laço biológico e laço afetivo na dinâmica familiar

Autores

  • Mônica Fortuna Pontes Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Departamento de Psicologia
  • Terezinha Féres-Carneiro Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Departamento de Psicologia
  • Andrea Seixas Magalhães Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Departamento de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420150175

Palavras-chave:

homoparentalidade, reprodução assistida, mães

Resumo

Este trabalho teve como objetivo estudar a dinâmica de famílias homoparentais compostas por duas mulheres com filhos que possuem vínculo biológico com somente uma delas. Foram entrevistadas nove mulheres, oito delas formando quatro casais e uma separada, com idades entre 33 e 45 anos, com filhos com idade entre 2 e 8 anos, pertencentes à camada média da população do estado do Rio de Janeiro, que fizeram conjuntamente o planejamento da maternidade por meio das novas tecnologias reprodutivas com sêmen de doador anônimo. As seguintes categorias de análise foram discutidas: terminologia de parentesco e relações afetivas; divisão de tarefas relacionadas aos cuidados com as crianças e busca por legitimidade. Verificou-se que nas constituições familiares estudadas, as crianças, de fato, identificam as duas mulheres como mães, quando ambas assim se assumem, demonstrando que o laço afetivo cumpriu o papel de vincular.

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Publicado

2017-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Homoparentalidade feminina: laço biológico e laço afetivo na dinâmica familiar. (2017). Psicologia USP, 28(2), 276-286. https://doi.org/10.1590/0103-656420150175