Vidas secretadas: notas sobre a perversão no Programa de Proteção a Testemunhas

Autores

  • Juliana Falcão Barbosa Universidade Federal de Alagoas; Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes; Programa de Pós-Graduação em Psicologia
  • Charles Elias Lang Universidade Federal de Alagoas; Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes; Programa de Pós-Graduação em Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420140105

Palavras-chave:

perversão, clínica, social, programa de proteção a testemunhas

Resumo

Este artigo aborda a perversão no campo social e na clínica, compreendendo a clínica como uma área de investigação através da qual se pode ter acesso aos fenômenos sociais e aos discursos dominantes. Trabalha-se com a pesquisa em psicanálise, optando-se por dialogar fundamentalmente com leituras de dois autores - Contardo Calligaris e Edilene Queiroz - que partem de suas experiências na clínica psicanalítica para tecer análises sobre o social. Tomando um texto de Calligaris, intitulado “A sedução totalitária” (1991), juntamente com o livro A clínica da perversão (2004) de Queiroz, procura-se entrelaçá-los, tendo como fio condutor uma experiência profissional no Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita). Alguns conceitos psicanalíticos utilizados neste estudo são: a estrutura, o discurso e a montagem perversa, como pontos nodais da análise clínica e social. A experiência de trabalho com testemunhas inseridas no Provita possibilitou algumas associações com aspectos concernentes ao campo da perversão.

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Publicado

2017-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Vidas secretadas: notas sobre a perversão no Programa de Proteção a Testemunhas. (2017). Psicologia USP, 28(1), 5-13. https://doi.org/10.1590/0103-656420140105