Verossimilhança e formação como projetos incompletos: literatura e história em Nove Noites

Autores

  • Mariana Miggiolaro Chaguri Universidade Estadual de Campinas
  • Mário Augusto Medeiros da Silva Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2007.75465

Palavras-chave:

literatura brasileira, literatura e sociedade, literatura e história, literatura e sociologia.

Resumo

Este artigo recorre ao romance Nove Noites (2003), de Bernardo Carvalho, para discutir o problema da verossimilhança em literatura. Para tanto, propõe que Nove Noites seja lido como urna espécie de romance de formação (Bildungsroman) no qual diferentes círculos de memória se sobrepõem para organizar o material narrado. Tal leitura é norteada pela discussão das relações estabelecidas entre a literatura e a sociologia. Ao final, propõe-se uma comparação com outro romance brasileiro (Quarup, 1967, de Antônio Callado) para se observar, a partir de outra obra que se vale do mesmo espaço geográfico e narrativo, o sentido de incompletude da formação social no Brasil contemporâneo

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Biografia do Autor

  • Mariana Miggiolaro Chaguri, Universidade Estadual de Campinas

    Mestre e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Sociologia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas e pesquisadora do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade Estadual de Campinas

  • Mário Augusto Medeiros da Silva, Universidade Estadual de Campinas

    Mestre e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas e pesquisadora do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade Estadual de Campinas

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Publicado

2007-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Verossimilhança e formação como projetos incompletos: literatura e história em Nove Noites. (2007). Plural, 14, 119-132. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2007.75465