Como continuar o que inicia: a tripla aporia revolucionária

Autores

  • Etienne Tassin Université Paris VII Diderot

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v21i3p111-122

Palavras-chave:

Arendt, início, princípio, revolução, fracasso, aporia.

Resumo

A experiência de fundação que orienta a ação revolucionária só pode ser compreendida plenamente quando aceitamos seu único aspecto incontornável: o fracasso. Conforme Arendt sustenta na obra Sobre a revolução (1963), perdidas as tradições política e/ou religiosas que outrora sustentavam os empreendimentos políticos da ação, resta apenas o próprio início como princípio e legado a ser preservado e continuado nos atos de fundação. Surge, assim, a aporia moderna de como efetivar uma experiência que tenta sustentar sua permanência com o início do novo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Arendt, H. (1972). “Qu’est-ce que la liberté?”. In: La crise de La culture. Paris: Gallimard. [Tradução brasileira: Arendt, H. (2008). “O que é liberdade?”. In: Entre o passado e o Futuro. Tradução de Mauro Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva.]

___________. (2012). “Condition de l’homme moderne”. Traduit par G. Fradier. In: L’humaine condition. Paris: Gallimard. [Tradução brasileira: Arendt, H. (2015). A Condição Humana. Tradução de Roberto Raposo; revisão técnica e apresentação Adriano Correia. São Paulo: Forense Universitária.]

___________. (2012). “De la revolution”. Traduit par M. Berrane. In: L’humaine condition. Paris: Gallimard [Tradução brasileira: Arendt, H. (2011). Sobre a Revolução. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das letras.]

Heidegger, M. (1968). “Comment se determine la physis ?” In: Questions II. Traduit par F. Fédier. Paris: Gallimard.

___________. (1985). Concepts fondamentaux. Traduit par Pascal David. Paris: Gallimard.

Breaugh, M. (2007). L’expérience plébéienne: Une histoire discontinue de La liberté. Paris: Payot.

Schürmann, R. (1982). Le príncipe d’anarchie: Heidegger et laquestion de l’agir. Paris: Seuil.

Downloads

Publicado

2016-12-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Como continuar o que inicia: a tripla aporia revolucionária. (2016). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 21(3), 111-122. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v21i3p111-122