A INSTITUIÇÃO DO ESTADO OU AS DUAS FACES DA MULTIDÃO A PARTIR DE HOBBES E ESPINOSA

Autores

  • Paula Bettani Mendes Jesus Universidade de São Paulo, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.120291

Palavras-chave:

Estado, multidão, política, instituição, Hobbes, Espinosa.

Resumo

O presente artigo, tem como objetivo apresentar a maneira pela qual Hobbes e Espinosa entendem a multidão, elucidando, a partir disso o papel que conferem a ela na instituição do Estado. Parte-se do pressuposto de que tanto num pensador quanto no outro, a multidão tem um papel central no que diz respeito à instituição do estado civil, de maneira que, por vias distintas, tal instituição somente pode ser pensada a partir dela. Como se observa, os dois pensadores têm maneiras totalmente díspares de conceber a multidão – enquanto em um ela necessariamente precisa ser unificada por meio da representação, no outro o sujeito político instituinte é justamente a multidão tomada em sua pluralidade –, do que se segue que somos colocados diante de duas concepções distintas de Estado.

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Biografia do Autor

  • Paula Bettani Mendes Jesus, Universidade de São Paulo, São Paulo
    Doutoranda, Universidade de São Paulo

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Publicado

2016-12-24

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A INSTITUIÇÃO DO ESTADO OU AS DUAS FACES DA MULTIDÃO A PARTIR DE HOBBES E ESPINOSA. (2016). Cadernos Espinosanos, 35, 349-371. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.120291