A arqueologia dos fermentados: a etílica história dos Tupi-Guarani

Autores

  • Fernando Ozorio de Almeida Universidade Federal de Sergipe; Departamento de Arqueologia

Resumo

O consumo de bebidas fermentadas é geralmente negligenciado pela literatura arqueológica, que trata a questão como tema de interesse secundário (recreativo) na história das populações humanas. Entretanto, a literatura etnográfica das sociedades indígenas das terras baixas sul-americanas indica exatamente o oposto: é o alimento vegetal sólido e não alcoólico que tende a possuir um papel secundário na vida cotidiana e ritualística de diversos coletivos. Os dados arqueológicos aprofundam temporalmente essa relação entre o ser humano e os fermentados. Além disso, os vasos cerâmicos arqueológicos utilizados para o preparo e consumo desses fermentados são fundamentais para a compreensão de processos e eventos históricos que modelaram a dispersão de uma série de grupos pelo continente.

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Publicado

2015-04-01

Edição

Seção

Aspectos da Arqueologia Brasileira

Como Citar

Almeida, F. O. de. (2015). A arqueologia dos fermentados: a etílica história dos Tupi-Guarani . Estudos Avançados, 29(83), 87-118. https://revistas.usp.br/eav/article/view/105059