Política pública: a televisão infantil na educação infantil

Autores

  • Valerio Fuenzalida Pontifícia Universidade Católica do Chile.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v21i2p69-86

Palavras-chave:

televisão infantil, educação, classe infantil, audiência construtivista, lar

Resumo

Desde meados da década de 1990 têm aparecido novos programas infantis de televisão que mostram novas representações do público infantil. A neurobiologia cerebral e as teorias epigenéticas do desenvolvimento infantil descobriram a imagem de uma criança com capacidades e motivações internas por desenvolver. Está se evoluindo para uma nova representação televisiva do público infantil e para um construtivismo cultural na recepção. Esses programas representam uma criança com competências socioemocionais. Essa representação infantil é mais complexa e convoca uma audiência construtivista dos programas. É necessário desenvolver uma política pública de introdução sistemática na educação infantil de tais programas de televisão com valor socioemocional de formação.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Valerio Fuenzalida, Pontifícia Universidade Católica do Chile.

    Professor e pesquisador na Faculdade de Comunicações da Pontifícia Universidade Católica do Chile.

Referências

Antinucci, F. (2000). ¿Colgados?. Qué hace la computadora con nuestros hijos, qué hacen nuestros hijos con la computadora. [Desligados? O que o computador faz com nossos filhos e o que nosso filhos fazem com o computador] Buenos Aires: FCE.

Besançon, A. (2003). La imagen prohibida: una historia intelectual de la iconoclasia.[A imagem proibida: uma história intelectual da iconoclastia]. Madri: Siruela.

Céspedes, A. (2007). Cerebro, inteligencia y emoción: neurociencias aplicadas a la educación permanente [Cérebro, inteligência e emoção: neurociências aplicadas à educação continuada]. Santiago: Fundación Mírame.

Chomsky, N. (1975). Reflections on language. [Reflexões sobre a linguagem] New York: Pantheon

Damasio, A. R. (2000). Sentir lo que sucede. Cuerpo y Emoción en la fábrica de la Consciencia. [Sentir o que acontece. Corpo e emoção na fábrica da consciência] Santiago: Andrés Bello. (The Feeling of What Happens. 1989).

Dussaillant, F. & González, P. (2012). Rentabilidad de la inversión en primera infancia. Estudios Sociales [Rentabilidade do investimento na primeira infância] N° 120, 187-222.

Ferrés i Prats, J. (2014). Las pantallas y el cerebro emocional. [As telas e o cérebro emocional] Gedisa. Barcelona.

Ferrés i Prats, J. (2008). La educación como industria del deseo. [A educação como indústria do desejo] Barcelona: Gedisa.

Ferrés i Prats, J. (2001). Educar en una cultura del espectáculo. [Educar numa cultura do espetáculo] Barcelona: Paidós.

Fuenzalida, V. (2002). Televisión Abierta y Audiencia en América Latina. [Televisão aberta e audiência na América Latina] Buenos Aires: Ed. Norma.

Fuenzalida, V. (2005). Expectativas Educativas de las Audiencias Televisivas. [Expectativas educacionais nos espectadores de televisão] Bogotá: Ed. Norma.

Fuenzalida, V. (2007). Reconceptualización de la Entretención ficcional televisiva. [Reconceitualização do entretenimento ficcional televisivo] Fronteiras. IX (1) 45-54. Porto Alegre: Universidad de Unisinos.

Fuenzalida, V. (2008). Cambios en la relación de los Niños con la Televisión. [Transformações na relação das crianças com a televisão] Comunicar 30 (XV), 49-54.

Fuenzalida, V. (2013). TV infantil: cambios en la narración y en escritura de guiones. [Televisão infantil: transformações na narração e na escrita de roteiros] Think Tank del Audiovisual - FCOM – PUC. www.accionaudiovisual.uc.cl

Fuenzalida V. (2015). Quality Criteria in children TV. [Critérios qualitativos na televisão infantil] Amazon.

Heintz K. E. & Wartella E. 2012. Young Children’s Learning from Screen Media. [o aprendizado na primeira infância através da tela da tevê] Communication Research Trends, vol. 31 N° 3, p 22-29.

Jeannerod, M. (1981). Le cerveau et la représentation du monde sensible. [O cérebro e a representação do mundo sensível] In: Oudot J., Morgon A., Revillard J.P. (Eds), Dix visions sur la communication humaine. [Dez visões sobre a comunicação humana] Lyon: Press Universitaires de Lyon.

Kanizsa, G. (1986). Gramática de la visión. [Gramática da visão] Buenos Aires: Paidós.

Köhler, W. (1972). Psicología de la Forma. [Psicologia da forma] Madri: Biblioteca Nueva.

Lavados, J. (2012). La neurobiología del aprendizaje temprano. [A neurobiologia da aprendizagem prematura] Estudios Sociales N° 120, 33-58. Santiago de Chile: CPU.

Lavados, J. (2012a). El cerebro y la educación. Neurobiología del aprendizaje. [O cérebro e a educação. Neurobiologia da aprendizagem] Santiago de Chile: Taurus.

Livingstone, S. (2013). The Participation Paradigm in Audience Research. [O paradigma da participação na pesquisa de audiência] The Communication Review 16 (1-2), 21-30.

Milicic, N. & López de Lérida, S. (2012). La importancia del aprendizaje socioemocional en el contexto de la primera infancia. [A importância da aprendizagem sócio-emocional no contexto da primeira infância] Estudios Sociales N° 120, 59-86. Santiago de Chile: CPU.

Morduchowitz R. Los chicos y las pantallas [As crianças e as telas] (2014). Fondo de Cultura Económica.

Nathanson A.I., Sharp L.M., Aladé F., Rasmussen E.E., & Christy K. (2013). The relation between Television Exposure and Theory of Mind among Preschoolers [A relação entre a exposição à televisão e a teoria da mente entre os pré-escolares]. Journal of Communication 63 N°6, 1088-1108.

Nussbaum M. 2014. Emociones Políticas. [Emoções políticas] Paidós.

Papalia, D. (2005). Desarrollo Humano. [Desenvolvimento humano] McGraw-Hill.

Silverstone, R. (1996). Televisión y Vida Cotidiana. [Televisão e vida cotidiana] Buenos Aires: Amorrortu.

Schwartz, M., Kunkel, D. DeLucia, S. (2013). Food Marketing to Youth: Pervasive, Powerful, and Pernicious. [Publicidade de alimentos para jovens: penetrante, poderosa e perniciosa] Communication Research Trends 32 (2), 4-10.

Uribe, R. y Fuentes-García, A. (2013). Food Marketing, Children, and Obesity in Chile: Evidence and Challenges for Regulation.[Publicidade de alimentos, infância e obesidade no Chile: evidências e desafios para a regulação] Communication Research Trends 32 (2), p. 14-20.

Vandewater E. A., Rideout V., Wartella E. A., Huang X., Lee J.H., Shim M. 2007. Digital Childhood: Electronic Media and Technology Use among Infants, Toddlers, and Preschoolers, Pediatrics [Infância digital: uso de tecnologia e meios eletrônicos por crianças] Nº 119, 1006-1015.

Varela, F., Thompson, E., Rosch, E. (1997). De cuerpo presente. Sicología cognitiva. El perceptor/actor en el mundo. [De corpo presente. Psicologia cognitiva] Barcelona: Gedisa.

Varela, F. y Petitot, J. (2001). Naturaliser la Phenomenologie. [Naturalizar a fenomenologia] Paris: CNRS.

Winnicott, D.W. (1971). Playing and Reality. [O brincar e a realidade] London: Tavistock Publications. Realidad y Juego. Barcelona: Gedisa. (1992).

Downloads

Publicado

2016-12-16

Como Citar

Política pública: a televisão infantil na educação infantil. (2016). Comunicação & Educação, 21(2), 69-86. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v21i2p69-86