Fisioecologia de Tambaky M'Boya - Lepidosiren paradoxa (Fitzinger) da Amazônia (Peixe - Dipnóico): estrutura do tegumento

Autores

  • Lina Maria de Petrini da Silva Coelho Instituto de Biologia Marinha. Universidade de São Paulo
  • Paulo Sawaya Departamento de Fisiologia Geral e Animal. Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2526-3366.bzbm.1972.121249

Palavras-chave:

Lepidosiren paradoxa, Tegumento

Resumo

A estrutura do tegumento da Lepidosiren paradoxa apresenta diferenças sensíveis quanto à espessura de epiderme, o tamanho, o número e localização das glândulas mucosas, quando o animal está em vida aquática ou estival. Nas regiões pélvica e interocular ocorrem capilares sanguíneos, intraepiteliais, e capilares sanguíneos subepidérmicos nas regiões ventral, pélvica e supralabial. Numerosas são as papilas dérmicas vasculares, cujas dimensões variam, chegando a formar dobras no tegumento como acontece na região ventral. O tegumento da extremidade caudal do animal em estivação apresenta amebócitos, contendo granulações bem evidentes, o que leva admiti-los como fagócitos. Os capilares sanguíneos intraepiteliais e subepidérmicos constituem uma das bases estruturais que fundamentam uma respiração cutânea, como foi sugerido por Sawaya - (1946:270 e 272; 1947: 48). Durante a vida aquática houve regeneração da estremidade caudal da Lepídosiren paradoxa.

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Publicado

1971-12-26

Edição

Seção

Artigos