Tentando definir a estética negra em dança

Autores

  • Nadir Nóbrega Oliveira Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v7i1p34-50

Palavras-chave:

Blocos afro, Coreografia, Estética negra.

Resumo

Neste artigo, procuro contextualizar observações sobre as coreografias desenvolvidas por mim e por outros coreógrafos nos blocos afro carnavalescos Bankoma, Ilê Aiyê, Malê Debalê e Olodum, cheias de significados e de movimentos, aplicando meus próprios conhecimentos, assimilados durante o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, da Universidade Federal da Bahia, bem como conteúdos aprendidos em Dança Moderna e Danças Africanas, enquanto dançarina e aluna do professor Clyde Wesley Morgan e do coreógrafo Buly Soukol, do Balé La Linguér, Senegal.

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Biografia do Autor

  • Nadir Nóbrega Oliveira, Universidade Federal de Alagoas
    PhD em Artes Cênicas – Dança pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. Professora Adjunta do Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal de Alagoas, Diretora do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da Universidade Federal de Alagoas.

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

Tentando definir a estética negra em dança. (2017). Revista Aspas, 7(1), 34-50. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v7i1p34-50