O jardim das flores de plástico: caminhos poéticos de um teatro negro e periférico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v7i1p85-101

Palavras-chave:

Teatro negro, Periferia, Caminhar.

Resumo

Levantando discussões a partir de O jardim das flores de plástico – Ato 3: por baixo do saco preto, espetáculo-cortejo vencedor do 3º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras, montado em 2015 com os atores do Nóis de Teatro, na periferia de Fortaleza, CE, este artigo busca refletir sobre os cruzamentos poéticos e políticos do teatro produzido pelos artistas negros do grupo na tessitura de rearranjos sobre o discurso hegemônico de cidade.

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Biografia do Autor

  • Altemar Di Monteiro, Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais

    Ator e diretor do Nóis de Teatro, em Fortaleza. Atualmente é doutorando em artes da cena pela Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

O jardim das flores de plástico: caminhos poéticos de um teatro negro e periférico. (2017). Revista Aspas, 7(1), 85-101. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v7i1p85-101